Salário maior ou geração de renda passiva: qual a escolha mais inteligente?

Muitos leitores confessam seus desafios financeiros e destacam como grande problema o salário que recebem. A concepção de que o dinheiro ganho com o trabalho pode sempre ser maior aumenta a crença de que não somos nós os culpados pelas agruras e dívidas com as quais convivemos. Queremos acreditar que “não, nada disso, é o salário que não é compatível com o que fazemos”.

A decisão de lutar por salários melhores é louvável e importante, mas implica amarrar a mudança de nossa condição (padrão de vida, decisões econômicas, de consumo etc.) a um fator externo e nem sempre sujeito a interferência pessoal. Você até pode (e deve) qualificar-se, trabalhar mais e melhor, mas não há garantia alguma de que o soldo mensal subirá em decorrência disso.

Convido-o a considerar a possibilidade de mudar o enfoque dado ao seu cotidiano financeiro. Ao invés de só brigar por salários maiores, por que não também investir energia na construção de patrimônio? Repare nas histórias das pessoas bem-sucedidas que você admira: a grande maioria atingiu o sucesso criando negócios e estratégias capazes de colocar o dinheiro para trabalhar e gerar renda passiva.

Dê uma boa olhada nos bens que você possui. Quais itens do seu patrimônio total geram renda e contribuem positivamente com o seu fluxo de caixa mensal? É provável que você tenha muito mais despesas que receitas a partir dos bens ligados ao seu nome e de sua família.

E daí? Bom, a ideia aqui é justamente provocá-lo. Poupar e investir parte de sua renda em ativos geradores de mais renda só fará crescer seu patrimônio líquido (diferença entre seus bens que geram renda passiva e o que você gasta com seus bens em geral).

Keith Cameron Smith, autor best-seller internacional, diz algo semelhante: “As pessoas muito ricas fazem com que seu dinheiro trabalhe para elas. A classe média trabalha muito para ganhar dinheiro”.

A esta altura, você deve estar se perguntando: “Certo, mas como assalariado, o que devo fazer para mudar minha situação?”. Vejamos:

  • Equilibrar seu padrão de vida. Antes de começar a pensar em independência financeira, é importante viver de forma inteligente e fazer sobrar dinheiro. Sim, porque esse capital poupado é que será usado para investir e gerar renda;
  • Usar o salário para comprar ativos. Com um orçamento devidamente controlado, é hora de aprofundar-se no conhecimento relacionado ao poder de multiplicar seu patrimônio. Use esse momento para desenvolver sua inteligência financeira. Quer um exemplo? Você precisa mesmo de um segundo carro? E se o mesmo valor fosse usado para comprar uma pequena sala comercial, que poderá ser alugada e render até 1% do montante investido?
  • Empreender. Começar o próprio negócio é o sonho de muita gente. Não raro, é também assim que começam as histórias mais interessantes de muitas personalidades que admiramos. Coincidência?

Então lembre-se: patrimônio líquido crescente e foco em ativos capazes de gerar renda são parte da receita de sucesso da independência financeira. Se prefere uma frase de mais impacto, “as pessoas muito ricas não têm pés-de-meia, e sim gansos que botam ovos de ouro regularmente” (K. C. Smith).

Fonte: Conrado Navarro – Você S/A

Published in: on 4 de novembro de 2011 at 18:35  Deixe um comentário  

O que é liderança e quem são os melhores alunos?

prendizagem é a habilidade-mestre.

Liderança como toda competência que vale a pena ser adquirida pode ser aprendida – e precisa ser praticada. Liderança é um padrão observável de comportamentos e um conjunto definido de habilidades e competências.

A liderança pode ser desenvolvida de maneiras diferentes. Certos estilos contribuem para uma melhor eficácia em algumas praticas, mas não existe um único estilo ótimo para aprender a liderar. O mais importante é a intensidade e o envolvimento da pessoa com o estilo que funciona bem para ela. Você tem consciência sobre a sua maneira preferida de aprender?

Por outro lado, só o talento bruto não é tudo para alguém se tornar um líder de alta performance. Talento não é a chave que liberta a excelência. A persistência supera o talento. O que realmente separa as pessoas com performance de expert das que atingem performance adequada são as horas de pratica.

A paixão aperfeiçoa! Para dominar algo, é preciso um desejo intenso de chegar à excelência, uma crença inabalável de que se pode aprender novas habilidades e competências, e é preciso estar disposto a devotar-se ao aprendizado contínuo e à pratica deliberada.

A estimativa é são necessários 10.000 horas de prática por um período de 10 anos. Isso significa cerca de 2horas e 42minutos por dia, todos os dias, por 10 anos!.

Dicaduka é que a aprendizagem é uma jornada de uma vida que nos permite permanecer abertos as oportunidades. Transforme o seu local de trabalho em um campo de treino prático faça de cada experiência uma oportunidade de crescimento. Na verdade, os melhores líderes são os melhores alunos.

Mochila nas costas e até a próxima trilha!

Professor Paulo Campos tem 20 anos de experiência em soluções de aprendizagem(EnsinarAprender e Liderar). Desde 2000 já realizou mais de 1.200 palestras para 65 mil pessoas nos temas relacionados ao comportamento humano nas áreas de Liderançaaprendizado de adultos e gestão de pessoasSiga no twitter e seja fã no facebook.

Fonte: Você S/A

Published in: on 4 de novembro de 2011 at 18:34  Deixe um comentário  

Erros acontecem – as dúvidas são quando e onde

Em menos de um mês a PepsiCo foi surpreendida por dois eventos desagradáveis com seus produtos: um bicho morto numa embalagem de salgadinhos da Elma Chips e um lote de Toddynho contaminada por detergente.

A empresa agiu rápido e, em ambos os casos, conseguiu contornar o problema sem que maiores danos à sua imagem fossem causados. A grande questão é o que a PepsiCo fará depois dos eventos, ou seja, que lições tira dos episódios?

De acordo com a entrevista de um executivo da empresa à Exame, a prognóstico não é bom.

Para que uma quantidade considerável de uma substância estranha se mistrurasse à bebida, ela fosse embalada, distribuída e vendida, uma série de equívocos precisou ocorrer simultaneamente.

Assim ocorre em desastres maiores e de grandes consequências. Num típico acidente aéreo, por exemplo, são necessários sete falhas humanas seguidas, como mostrou Malcolm Gladwell emOutliers. No desastre nuclear de Three Mile Island, cinco equipamentos falharam ao mesmo tempo.

Como demonstrou Charles Perrow em Normal Accidents, em sistemas  muito complexos algumas coisas inevitavelmente saem errado, em algum momento – assim como algumas também dão certo, meio que sem querer.

Uma característica intrínseca dos acidentes é a sua imprevisibilidade. Se você não pode prever quando eles acontecerão, também não sabe quando eles não acontecerão. A única certeza é que eles, de fato, acontecerão. Do contrário a NASA não explodiria dois ônibus espaciais.

Desta forma, prefiro creditar o excesso de otimismo da empresa à uma escolha infeliz de palavras, já que ninguém pode, de fato, garantir que mais nada de errado ocorrerá.

Certamente a empresa fará de tudo para que o problema não se repita. Os consumidores da PepsiCo confiam nisso e continuarão fiéis às suas marcas.

Mas a lição é outra: prepare-se para enfrentar seus erros, em vez de se iludir que eles não acontecerão.

Fonte: Rodolfo Araújo – Você S/A

Published in: on 4 de novembro de 2011 at 18:33  Deixe um comentário  

Tenha atitude!

A maneira como você se posiciona diante dos desafios no trabalho pode ser decisiva na sua carreira. Invista na assertividade

Tudo se embaralhou no mundo corporativo, especialmente conceitos estanques de comportamento de gênero. Não faz muito tempo, homens e mulheres começaram a se revezar nos postos de comando das grandes empresas. Sabe-se, porém, que ambos têm competências, virtudes e, sim, motivos para vacilar diferentes. Como, então, a executiva deve ser mais assertiva para colher mais frutos no trabalho? É uma questão de argumentação, de atitude ou tem a ver com a maneira de se vestir?

Anita Kon, doutora em economia pela Universidade de São Paulo e coordenadora do Grupo de Pesquisas em Economia Industrial, não acredita que para ser assertiva a mulher deve falar grosso. “A capacidade de argumentação e convencimento pode ser, em geral, mais eficiente por meio da fala mansa”, diz.

Para Renata Filippi, sócia-diretora da Mariaca, empresa de recrutamento de executivos, a mulher precisa ser focada, ao mesmo tempo em que deve absorver do universo masculino a racionalidade e a busca de resultados. “A flexibilidade feminina para ouvir e entender as necessidades alheias deve ser traduzida em ações”, diz Renata. A executiva acredita que, hoje, são regras para poucas: “Já há muitas mulheres em áreas masculinas acostumadas com isso. Veja o caso das engenheiras e das profissionais de logística. Assertividade é com elas mesmas”.

Eliana Molina, atualmente diretora sênior de RH da Herbalife, formada em secretariado executivo pela Fundação Getúlio Vargas e MBA Executivo pela FAAP, elencou o que se deve fazer e, principalmente, o que precisa ser evitado em situações bem específicas, Confira:

Numa reunião

  • Não monopolize a reunião.
  • Certifique-se de que o fórum seja adequado para fazer os questionamentos ou compartilhar as informações. Se necessário, marque uma nova reunião com participantes específicos para tratar de temas pontuais.
  • Peça a palavra e não interrompa a fala ainda incompleta do outro. Preserve-se ao mesmo direito quando não tiver completado sua fala.
  • Não personifique os problemas. Trate de assuntos, de áreas, e não da pessoa que
  • é o porta-voz.

Numa entrevista de trabalho

  • Evite temas polêmicos, como religião, futebol, política etc., a menos que lhe questionem diretamente e, se isso ocorrer, cuide para que o tema não seja polemizado.
  • Seja fiel às suas convicções e evite dar respostas de acordo com o que você acha que o entrevistador gostaria de ouvir. na maioria das vezes não existem respostas certas ou erradas, mas uma intenção de traçar o perfil do candidato para averiguação de adequação à posição que está sendo postulada.
  • Agradeça a oportunidade de participar do processo e coloque-se à disposição para eventuais informações que sejam necessárias posteriormente.

Numa entrega de feedback

  • Elogie em público e critique em particular.
  • Agende feedback periodicamente (mínimo duas vezes ao ano) para conscientizar e criar oportunidade de melhorias antes de finalizar o processo de avaliação anual. Em outras palavras, não espere chegar o fim do ano para dizer que esperava que o funcionário fosse proativo ou que tivesse trabalhado em projetos no início do ano de forma diferente.
  • Procure tratar de problema de desempenho como oportunidades e necessidades de melhoria. Não é fácil para ninguém receber feedback negativo, então seja cautelosa para não desmotivar, mas sim mostrar claramente onde há chance de melhorar.
  • Sempre que possível, exemplifique com situações que ocorreram — reconhecendo o positivo e pontuando falhas.

Num pedido de aumento

  • Esteja segura de suas responsabilidades, qualificações e práticas salariais do mercado para fazer uma abordagem firme e justa.
  • Procure não se comparar a outro colega de trabalho, pois pode haver diferenças de competências, formação, escopo de função, responsabilidades diferenciadas e méritos individuais. Fale por si e por suas competências.
  • Não blefe.
  • Não pressione seu líder a ponto de deixá-lo sem saída. na maioria das vezes não depende dele aprovar o aumento salarial, e pode ocorrer de ele não conseguir a aprovação, por mais que tente, devido a diferentes momentos pelos quais a empresa passa.

Fonte: João Luiz Vieira – Você S/A

Published in: on 4 de novembro de 2011 at 18:32  Deixe um comentário